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Não é da minha época, portanto não testemunhei o fato curioso, mas é da época do meu avô, e num desses recentes velórios ele lembrou e contou para mim e para uma tia que estava sentada ao meu lado. Ele é testemunha viva do que disse ter visto há uns bons anos, algo que com certeza assustou muita gente.
O fato ocorreu numa grande fazenda, aquela que ainda tinha de pé seu antigo casarão com uma enorme quantidade de janelões em sua fachada. A fazenda ficava, e ainda fica, só que totalmente descaracterizada, no distrito de Alto Calçado (São Benedito), e o dono dela tinha um grau de parentesco com o meu avô.
Certo dia meu avô recebeu a notícia de que uma pessoa havia morrido na fazenda, e todos já estavam preparando o funeral. Lavaram o defunto, o colocaram dentro do caixão, o cobriram com aquelas fedorentas flores, que sinceramente, até hoje, não entendo o porquê de se colocar flores nos defuntos, porque se aquilo já fede quando está em local aberto, imagina depois de fechar o caixão! Coitado do defunto! Mas enfim...prepararam todo o morto, que já esticado no “paletó de madeira” aguardava, ladeado pelas velas, a visita dos conhecidos para a despedida.
A hora foi passando e a platéia ia chegando. Eram conhecidos, parentes, amigos e curiosos, os conhecidos “papa-defuntos”. Todos se aproximavam do caixão para ver o rosto daquele que iria para sete palmos abaixo da terra. Faziam o sinal da cruz e fingiam estar pedindo pela sua alma, quando na verdade se perguntavam de que aquele infeliz tinha morrido, ou então ficavam reparando se a boca estava aberta, se havia algodão dentro do nariz, se os olhos estavam bem fechados, se o morto estava com um semblante triste ou de quem parecia estar apenas dormindo, essas coisas de velório.
Quando a sala já estava cheia e todos saboreavam o cafezinho preparado pela empregada da fazenda, todos começaram a ouvir um gemido, e logo fixaram os olhos no caixão, que inexplicavelmente se movimentava vagarosamente. O silêncio pairou, e quando menos se esperava aconteceu o que todos temiam: o defunto se sentou no caixão perguntando – GENTE...O QUE ESTOU FAZENDO AQUI? Mas é claro, antes do defunto pensar em perguntar alguma coisa, não ficou um só cidadão na sala. Os “papa- defuntos” foram os primeiros a correrem, uma correria que parecia a São Silvestre.
Mas tudo foi cientificamente explicado quando, depois de diagnosticado pelo médico, viram que o “defunto” não havia morrido, mas era portador de uma doença que o deixava apagado por algumas horas, fazendo com que as pessoas o tivessem como morto. Por pouco ele não foi enterrado vivo!
O fato ocorreu numa grande fazenda, aquela que ainda tinha de pé seu antigo casarão com uma enorme quantidade de janelões em sua fachada. A fazenda ficava, e ainda fica, só que totalmente descaracterizada, no distrito de Alto Calçado (São Benedito), e o dono dela tinha um grau de parentesco com o meu avô.
Certo dia meu avô recebeu a notícia de que uma pessoa havia morrido na fazenda, e todos já estavam preparando o funeral. Lavaram o defunto, o colocaram dentro do caixão, o cobriram com aquelas fedorentas flores, que sinceramente, até hoje, não entendo o porquê de se colocar flores nos defuntos, porque se aquilo já fede quando está em local aberto, imagina depois de fechar o caixão! Coitado do defunto! Mas enfim...prepararam todo o morto, que já esticado no “paletó de madeira” aguardava, ladeado pelas velas, a visita dos conhecidos para a despedida.
A hora foi passando e a platéia ia chegando. Eram conhecidos, parentes, amigos e curiosos, os conhecidos “papa-defuntos”. Todos se aproximavam do caixão para ver o rosto daquele que iria para sete palmos abaixo da terra. Faziam o sinal da cruz e fingiam estar pedindo pela sua alma, quando na verdade se perguntavam de que aquele infeliz tinha morrido, ou então ficavam reparando se a boca estava aberta, se havia algodão dentro do nariz, se os olhos estavam bem fechados, se o morto estava com um semblante triste ou de quem parecia estar apenas dormindo, essas coisas de velório.
Quando a sala já estava cheia e todos saboreavam o cafezinho preparado pela empregada da fazenda, todos começaram a ouvir um gemido, e logo fixaram os olhos no caixão, que inexplicavelmente se movimentava vagarosamente. O silêncio pairou, e quando menos se esperava aconteceu o que todos temiam: o defunto se sentou no caixão perguntando – GENTE...O QUE ESTOU FAZENDO AQUI? Mas é claro, antes do defunto pensar em perguntar alguma coisa, não ficou um só cidadão na sala. Os “papa- defuntos” foram os primeiros a correrem, uma correria que parecia a São Silvestre.
Mas tudo foi cientificamente explicado quando, depois de diagnosticado pelo médico, viram que o “defunto” não havia morrido, mas era portador de uma doença que o deixava apagado por algumas horas, fazendo com que as pessoas o tivessem como morto. Por pouco ele não foi enterrado vivo!